O primeiro gol marcado com a camisa do Palmeiras diante do Noroeste não fez o atacante Vinícius mudar seu pensamento. Além de manter o objetivo de querer ser ídolo do clube, o jovem atleta manteve os pés no chão e afirmou que ainda tem muito o que aprender. Confira os principais trechos da entrevista coletiva concedida na tarde desta quinta-feira (10), na Academia de Futebol, e ouça o Áudio de 10min.
Sentimento do primeiro gol
"A ficha parece que ainda não caiu. Fazer o primeiro gol e ainda ganhar a partida de virada é muito prazeroso, realmente inesquecível. Já assisti o gol diversas vezes e mal consegui dormir. Espero que esse seja o primeiro de muitos."
Comemoração do primeiro gol
"Eu pensava muito em fazer este gol, de como iria ser. Ficava imaginando se eu iria driblar o goleiro, se a bola sobraria para mim...Também pensava em todas as comemorações. Na hora, você esquece tudo. Não sabia para onde eu ia, se caminhava para a torcida, se abraçava meus companheiros do banco, se comemorava com o pessoal do campo, se rolava no chão..."
O dia após o primeiro gol
"Foi loucura total, quase não dormi. Participei de muitas entrevistas. Quando cheguei em casa, minha mãe estava tentando dormir, mas não conseguiu. Ela abriu a porta quando eu estava chegando e soltou um grito, toda feliz. Meu pai também fez a mesma coisa. O pessoal me ligou bastante no celular. Acordei logo cedo para ver o gol pelo computador. Continuei sem acreditar que tinha marcado..."
Pés no chão
"Sei que ainda tenho muito pela frente. Não posso me empolgar só por causa de um gol. O Felipão e o Murtosa conversam muito comigo, me auxiliam, falam da importância em manter a humildade. Estou muito feliz com a confiança depositada por eles e me sinto ainda melhor quando cheguei no profissional. Tenho me preparado a cada dia mais e meus pais também me ajudam muito nesse sentido."
Trabalho com a comissão técnica
"Estou com 10 quilos a mais em relação ao começo do ano. Na verdade, equilibrei o percentual de gordura com a massa corporal. É um trabalho feito pela Alessandra (nutricionista) com os médicos. Tenho me sentido muito melhor com isso, consigo trombar com os zagueiros adversários e ganhar algumas divididas."
Trajetória no Palmeiras
"Cheguei ao Palmeiras em 2007, com 14 anos. Passei pelas categorias do infantil e juvenil, fiz muitos gols. Joguei um tempo com o Miguel (atacante que subiu da base neste ano) na base também. Em 2008, fiz um treino com o time principal, o técnico ainda era o Vanderlei Luxemburgo. Estavam faltando alguns jogadores para compor o treino e eu participei. Não esqueço até hoje daquele dia, corri que nem um 'louco'. Depois, voltei para treinar em 2010, o técnico era o Antônio Carlos. Eu lembro que arrebentei no treino, o pessoal gostou e eu fiquei até hoje."
Ídolos no futebol
"Sou palmeirense desde pequeno e sempre tive o Edmundo como ídolo, sempre falei isso. Ele teve uma passagem linda pelo Palmeiras, foi ídolo, ganhou muitos títulos e tinha personalidade. E, claro, sempre tive admiração pelo Marcos. Ele representa tudo para o Palmeiras e sempre me deu força quando pisei aqui pela primeira vez. Meu sonho é ser ídolo igual ao Marcos, conquistar títulos e a torcida. Agora, nos últimos tempos, tenho o Kleber e o Valdivia como ídolos."
Planos para o futuro
"Quando eu era pequeno, sempre sonhei em jogar no Barcelona, nesses times grandes da Europa. Hoje, não penso mais em sair. Quero ficar um bom tempo no Palmeiras e me tornar ídolo aqui."
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