terça-feira, 15 de março de 2011

Deola completará 50 jogos pela equipe principal do Palmeiras

A partida desta quarta-feira [15] contra o Uberaba, pela segunda fase da Copa do Brasil, terá um gosto especial para o goleiro Deola: o camisa 22 chegará à marca de 50 jogos pelo Palmeiras. É um número expressivo para quem se firmou no clube apenas no ano passado após ser emprestado para diversas equipes do interior do Estado e, humilde, diz que continua sendo reserva enquanto Marcos não pendura as chuteiras.

“Sei lá se demorou ou se foi rápido. É uma marca pequena por enquanto, são poucos jogos pelo tanto de tempo no clube, mas fico feliz de poder alcançá-la. Tomara que eu consiga fazer pelo menos 10 vezes mais jogos. Na minha carreira toda, devo ter mais de 300 jogos, uns 150 pelo Palmeiras B. É bastante”, afirmou durante a entrevista coletiva concedida ao final do treino desta terça-feira [15].

Marcos, segundo Deola, é o “culpado” por ele não ter alcançado uma marca ainda maior aos 27 anos de idade. “Como você vai conseguir tirar o homem, né? Campeão do mundo, da Libertadores, tem uma história muito grandiosa. E quanto melhor nós [outros goleiros] estivéssemos, ele melhorava mais ainda. Aqui tem hierarquia, e você tem que respeitar. O Marcos está tendo o tempo dele. Enquanto ele não se aposenta, a vaga é dele. Ele nunca deu brecha, em todo jogo entra para fazer o melhor. Se eu não der brecha também, vou ter vida longa, mas tenho que ter consciência de estou no gol de uma equipe tradicional e representando uma das melhores escolas de goleiro do mundo.”

Sobre o duelo com o Uberaba, Deola afirma que o objetivo do time é vencer por dois gols de diferença para evitar o jogo da volta em São Paulo. No entanto, reconhece que a missão não será fácil. “O regulamento diz que, ganhando por dois ou mias gols de diferença, o time já se classifica para a fase seguinte. Mas isso não significa que é uma obrigação. A gente vai jogar normalmente e, se der, maravilha, teremos depois uma semana inteira para trabalhar. Se não conseguirmos, não é o fim do mundo”, disse.

“Temos de entender que do outro lado tem 11 profissionais dispostos a fazer uma outra partida contra nós. E na Copa do Brasil, existem muitos exemplos de times grandes que foram eliminados por times menores. Não é demérito do grande uma equipe pequena passar. Eles trabalham sério também. Mas é claro que nosso objetivo e nosso planejamento está voltado para avançarmos de fase”, completou.

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