quinta-feira, 31 de março de 2011
Apesar dos números favoráveis, Kleber acha que pode melhorar
Determinado, Kleber busca sempre melhorar
Em 16 jogos disputados neste ano, Kleber balançou as redes 10 vezes (ótima média de 0,625 por partida), fez três assistências diretas e teve participação indireta em outros dois gols do Palmeiras. Além disso, é o atleta mais caçado do Paulistão (73 faltas recebidas / média de 8,2), o oitavo que mais dribla (42 fintas / média de 3,5) e o oitavo que mais finaliza certo na competição (17 chutes no gol / média de 1,4).
No entanto, a despeito dos números, o Gladiador acredita pode melhorar o seu rendimento. “Acho que estou em um momento bom, mas já estive melhor”, afirmou, durante a entrevista coletiva concedida após o treino desta quarta-feira [30] na Academia de Futebol. “Lá no Cruzeiro, principalmente na época da final da Libertadores [de 2009], eu estava muito bem, realmente voando. Tive uma operação, quase não joguei no segundo semestre e, mesmo assim, fiz 24 gols. Tenho tentado manter esse nível aqui. Os números são bons, mas sei que posso melhorar”, continuou.
Em comparação ao seu rendimento na primeira passagem pelo Palestra, em 2008, Kleber reconhece que evoluiu. Porém, o estilo de jogo continua o mesmo. “Eu me coloco melhor na área, aprimorei a finalização, mas o jeito de jogar é o mesmo. Não sei se para vocês [jornalistas] eu mudei. Para mim, eu continuo igual, indo para as jogadas da mesma forma que eu sempre fui. Acho que os árbitros têm me visto de uma forma diferente, começaram a entender mais a minha característica”, falou, lembrando que tem recebido bem menos advertências nesta nova passagem pelo Verdão. “Além disso, quando cheguei aqui em 2008, não tinha amizade de ninguém. Hoje eu já tenho certa amizade com muitos adversários e isso facilita muito”, completou.
O fato de apanhar constantemente a cada partida não incomoda o Gladiador. “Meu estilo de jogo sempre foi de aguentar pancada, de ter o contato, de ir para cima. Geralmente o jogador que vai para cima, sempre vai sofrer mais. É o meu caso, do Valdivia, do Neymar, e outros”, disse. “O fato de eu aguentar pancada também faz com que, às vezes, o zagueiro entre mais forte me mim mesmo. Ele vai na primeira para tomar a bola, não consegue, perde a segunda também e, na terceira, ele vai para matar [risos]. Mas é a minha característica. Eu também vou um pouco mais forte para tomar a bola. Pelo menos não tem tido deslealdade nem da minha parte nem dos zagueiros”, complementou.
Questionado se o seu estilo guerreiro contribui para o Palmeiras ter a melhor defesa do Brasil na temporada, Kleber disse que sim. “A marcação começa lá na frente. E eles [defensores] reconhecem isso. A marcação tem sido firme desde o ataque, e a bola não chega tão redonda para os adversários”, comentou. “A gente não precisa marcar muitos gols. A gente precisa marcar um e não tomar. Não precisamos marcar três, precisamos não sofrer gols, vencer os jogos e ganhar o título. É isso, é pensar na regularidade, na consistência de uma equipe. E é o que tem acontecido no nosso time. Um time mais coeso, mais centrado. Esse é o pensamento de todo mundo”, encerrou.
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