O volante Marcos Assunção concedeu entrevista coletiva após o treino desta terça-feira [08] e garantiu que o elenco palmeirense já esqueceu o Carnaval e está com o foco totalmente voltado para o confronto desta quarta [09] com o Noroeste. Segundo o camisa 20, o técnico Luiz Felipe Scolari reuniu os atletas antes do início dos trabalhos na Academia de Futebol para falar da importância de um bom resultado em Bauru, já que o time vem de três empates consecutivos e perdeu a liderança do Paulistão.
“Não foi bronca, foi conversa. Ele [Felipão] nos reuniu para nos alertar de que agora é trabalho. Voltamos tudo de novo. O fim de semana passou, a folia acabou. Agora é treinar e amanhã é guerra, batalha, vamos ter que fazer de tudo para conseguir a vitória. A festa é boa e o Carnaval é bom enquanto dura, mas, para nós, já acabou”, disse o meio-campista.
Assunção não acredita que o Palmeiras esteja em crise. No entanto, reconhece que um novo tropeço comprometeria a meta da equipe de terminar a fase de classificação em primeiro ou segundo lugar. “Não é crise, é que os adversários estavam muito perto. Quando o Palmeiras ganhava, os outros três grandes ganhavam também. A distância sempre foi pequena. Empatamos três partidas seguidas e os rivais passaram. Agora, contra o Noroeste, temos que tentar a vitória de qualquer jeito. Estamos com número de pontos igual ao do São Paulo e do Santos. Não podemos deixar o Corinthians, que é o primeiro, disparar.
Para o atleta, que um dos mais experientes do elenco, tem faltado concentração ao time em alguns momentos. “Não digo que seja uma má fase, mas a gente tem de estar mais concentrados. Temos de estar mais preparados para fazer o gol. Talvez não tenhamos a qualidade, a tranquilidade, a concentração para poder colocar a bola no gol. Treinamento não falta, mas falta a tranquilidade, o simples fato de você prever a jogada. A bola está na lateral e você pensar no cruzamento e estar preparado, por exemplo.”
O volante aproveitou para reconhecer que está devendo nas cobranças de falta, a sua especialidade, e prometeu se empenhar mais para voltar a balançar as redes. “Estou incomodado, penso muito nisso, mas tenho que manter a tranquilidade. Não adianta eu me desesperar. Tenho de estar com a cabeça boa, não adianta ficar que nem louco. Na melhor hora, o gol vai sair”, falou.
“Com chuva, a bola fica pesada, o campo fica escorregadio. Muitas vezes, também, a barreira não está no devido lugar. De repente, o juiz conta os passos e a barreira está bem perto da falta. Com a barreira bem perto, é muito difícil que a bola passe. Mas nada disso é desculpa. A verdade é que eu não estou acertando. Eu não tenho de me esconder atrás disso, não. Não estou batendo as faltas como eu deveria. A culpa é minha por eu não estar fazendo gol”, finalizou.
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